O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), reconheceu nesta sexta-feira (14), que há um racha dentro do partido entre os que defendem a permanência do partido no governo e os que defendem o desembarque, com a saída de ministros. "Há que se reconhecer isso (a divisão). Há os que querem ministros no governo e os que pensam diferente", disse o tucano, que participou de um evento do Sebrae na capital paulista.
Alckmin disse que é necessário buscar uma convergência, mas que a decisão final deve ser tomada apenas durante a reunião da executiva nacional do PSDB, prevista para agosto. "Eu sempre defendi que não deveríamos sair antes da conclusão das reformas" afirmou, quando questionado sobre sua posição pessoal. "A reforma trabalhista está concluída, a reforma da Previdência é o próximo desafio, não é fácil porque é PEC, e a reforma política, que se passar de setembro não existe mais, porque você tem o princípio da anualidade."
O governador comentou ainda a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na terça-feira (11). Para ele, a decisão do juiz Sérgio Moro é uma prova de maturidade do Brasil. "Acho que isso mostra que as instituições são maiores que qualquer pessoa", afirmou.Leia mais:
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