Alterar meta de inflação geraria corte de programas sociais, afirma Dilma

Folha Press
22/08/2014 às 17:44.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:54
 (Divulgação)

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A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (22) em visita a Porto Alegre (RS) que quem promete reduzir a meta de inflação do governo será obrigado a cortar programas sociais.    A alta da inflação foi até aqui um dos principais motivos de críticas ao governo da petista pelo tucano Aécio Neves e por Eduardo Campos, que morreu na semana passada.    "Quem diz que vai reduzir a meta no dia seguinte vai ter que cortar programas sociais. A equação simplesmente não fecha", disse Dilma, em Novo Hamburgo (RS).    Dilma também comentou, em fala a jornalistas na cidade gaúcha, os números recentes de desemprego e disse que há "uso eleitoral dos processos de flutuação". Afirmou que o Brasil é o país com menores taxas e mencionou que até a indústria alemã está eliminando vagas.    A candidata disse ainda que, quando os números da inflação estão em alta, há uma grande repercussão, que não ocorre quando os índices são reduzidos. "Isso não aparece na primeira página."    FATOR PREVIDENCIÁRIO    A presidente também foi questionada sobre a reivindicação de eliminar o fator previdenciário, índice que combina idade do segurado, tempo de pagamento ao INSS e expectativa de vida e reduz o valor da aposentadoria de quem deixa o trabalho mais cedo.    Disse que ainda não tem uma avaliação sobre o assunto, mas afirmou que quem promete acabar com o mecanismo precisa informar de onde tirará recursos para a Previdência.

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