Piloto que teria carregado algumas vezes na garupa da motocicleta a presidente Dilma Rousseff em passeios destinados a combater o estresse do dia a dia, o secretário executivo do Ministério da Previdência, Carlos Gabas, fez no sábado (5), as vezes de anfitrião do vice-presidente da Argentina, Amado Boudou, também sobre duas rodas.
Diferentemente do que ocorre com Dilma, que não dirige, nem tem carteira de motociclista e precisa ser levada na garupa, no passeio com o argentino, tanto Gabas quanto Boudou dirigiram a própria máquina, dois modelos Harley Davidson Electra Glide Ultra, ambas vermelhas, com navegador GPS e sistema multimídia de comunicação.
Amado Boudou teve de se despedir às pressas de Gabas e voltar à Argentina para assumir o lugar da presidente Cristina Kirchner, que fará tratamento de saúde neste mês.
De acordo com inconfidências do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, Dilma teria dito aos auxiliares que de vez em quando costuma dar "um rolé" por Brasília, numa moto. Descobriu-se depois que a moto em questão pertence a Gabas. Ele é o favorito para ocupar a vaga da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), que deverá se desincompatibilizar para disputar o governo do Paraná.
Como a Casa Civil fica no Palácio do Planalto, a moto de Gabas ficaria estacionada no subsolo do prédio, caso ele mude de local de trabalho. As voltinhas de Dilma na moto poderão ficar mais fáceis e frequentes a partir daí.
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