(Frederico Haikal)
Atleticano declarado, o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, não apenas confia, mas diz “ter a certeza” da conquista do título do Mundial de Clubes pelo time de coração. A declaração foi dada em entrevista exclusiva ao Hoje em Dia, que será publicada no “Página 2 Entrevista”, um novo espaço para o debate com figuras expoentes de Minas e do Brasil. Você confere outros trechos da conversa na edição de segunda-feira (25).
Semanalmente, outras lideranças importantes, como o ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, serão entrevistadas.
O governador até recebeu o convite para ir ao Marrocos ver a disputa do torneio mais importante da história do Galo, mas, por questões pessoais, não poderá acompanhar a delegação. A proposta havia sido feita pelo presidente atleticano, Alexandre Kalil. “Eu não acredito, eu, na verdade, tenho certeza de que nós vamos trazer o troféu”, dispara Anastasia, cheio de entusiasmo.
Ele usa até da superstição para realçar a confiança na equipe. “Especialmente depois que a taça ficou lá no Boulevard Shopping, que é do América. O estádio do América já deu sorte para nós”, lembrou o governador, em referência ao Independência. Foi lá que o Atlético conquistou as vitórias mais emocionantes da Libertadores, empurrado pela torcida, que ajudou a cunhar a expressão “Caiu no Horto, tá morto”, que aterrorizou adversários.
Momento histórico
Anastasia destacou o momento histórico vivido pelo futebol mineiro, elogiando o trabalho feito pelos clubes e o apoio dos torcedores. Aproveitou para apontar a participação do poder público na evolução do esporte no Estado. “O futebol mineiro vive um momento espetacular. O Atlético é o campeão da Libertadores, e o Cruzeiro é campeão brasileiro. Claro que devemos isso aos seus dirigentes, aos times, às torcidas, mas inegavelmente os estádios prontos ajudaram muito”, argumentou.
“Eu fico satisfeito que, depois de ter sido xingado tantas vezes, viram que foi por uma boa causa. Pois, para construir o estádio, não tem como jogar nele, tem que fechar. Tanto o Independência como o Mineirão prontos deram as casas respectivas para Cruzeiro e Atlético fazerem belíssimas campanhas, né? Colocou o futebol mineiro em outro patamar”, comemora. E resume: “Investimentos com bons resultados”.
Na entrevista que você lê na edição de segunda-feira, Anastasia ainda fala das eleições de 2014, da dificuldade no combate à criminalidade e da vida como governador.