A Resolução 181 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) é defendida pelo presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho Cavalcanti. "A resolução não vai além do que já é previsto. Se a gente voltar atrás, operações como a Lava Jato correm sérios riscos."
O procurador, porém, admite a necessidade de revisão. "Não está claro no texto que as investigações tocadas pelo Ministério Público devem passar pelo crivo do Poder Judiciário", disse.
Robalinho não vê problema no fato de a resolução ter sido publicada no final da gestão Janot. "É natural que as coisas que estavam pendentes fossem discutidas e a pauta fosse limpa." A procuradora-geral Raquel Dodge, em nota, afirma que vai dar posicionamento oficial "no momento oportuno". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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