O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo que não conversou ainda com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre os dois navios iranianos que estão parados no Porto de Paranaguá, porque o Brasil está alinhado aos norte-americanos e sabe o que tem que fazer.
"Sobre esse assunto específico não. Mas tem certas coisas que não precisa conversar. Estamos alinhados à política deles, então sabemos o que temos que fazer", disse.
Os cargueiros trouxeram ureia e voltariam carregados de milho, mas a Petrobras teme punições americanas e se recusa a abastecer as embarcações, que estão na lista negra do Departamento do Tesouro dos EUA.
O presidente não quis comentar sobre a indicação que fará para o comando da Procuradoria-Geral da República, mas disse que "todos estão no radar". O mandato da atual procuradora-geral, Raquel Dodge, acaba em 17 de setembro. Ela pode ser reconduzida, mas não foi inclusa na lista tríplice enviada pelo órgão ao presidente.
"Todos estão no radar. Vou seguir a Constituição. Quando você pega para reitores, você tem uma lista tríplice a ser seguida. Na PGR não existe essa obrigatoriedade. Então dá mais flexibilidade para a gente. A gente procura sempre atender, mas...", disse.
Ele falou a jornalistas em uma galeteria de Brasília onde parou para almoçar neste domingo após ter participado de um culto evangélico.
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