(Arquivo Hoje em Dia)
A pedido do Ministério Público de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Câmara Municipal adiou na sexta-feira (25) a apreciação do projeto de lei de reajuste salarial, de 12% a 20%, para os servidores municipais.
A matéria, que estava na pauta da sessão ordinária do Legislativo para votação nesta sexta, foi apresentada no início deste mês pelo prefeito cassado, Cássio Magnani Júnior (PMDB), e devido ao caráter de urgência, foi direto a plenário, sem tramitar pelas comissões da Casa.
A promotora Ivana Andrade Souza recomendou à Câmara que considerasse a “instabilidade política” do município, que vive o troca-troca de prefeitos desde o início do ano, e não votasse o reajuste que estava na pauta da noite de sexta. Na próxima quarta, dia 30 de abril, o segundo colocado nas eleições municipais de 2012, deputado federal Vitor Penido (DEM) deverá tomar posse como prefeito.
Dos dez vereadores de Nova Lima, seis pediram o adiamento da votação do projeto, que ficou para terça-feira. Na quinta-feira, em vez de reunião no Legislativo, houve manifestação de cerca de 200 pessoas em frente à Câmara, entre funcionários da Casa e eleitores da cidade.
O Hoje em Dia tentou contato com o presidente do Legislativo, Nélio Aurélio (PMDB), que assumiu a prefeitura na última quarta-feira, e com o vice-presidente da Câmara, mas não obteve retorno. Cassinho também não atendeu aos telefonemas. Ele estaria em Brasília desde o início da semana.