BRASÍLIA - A sessão da Câmara dos Deputados em homenagem ao ex-presidente nacional do PSDB e deputado federal Sérgio Guerra (PSDB-PE), que morreu nesta quinta-feira (6), reuniu deputados oposicionistas e governistas que destacaram sua capacidade de articulação no cenário político. O tucano foi chamado de "grande opositor", parlamentar de "sensibilidade extraordinária" e "homem público valoroso e correto". Guerra estava internado há cerca de 20 dias no hospital Sírio-Libanês em São Paulo. Sérgio Guerra era presidente do Instituto Teotonio Vilela (ITV) e do diretório do partido em Pernambuco. Guerra lutava contra câncer no pulmão e na cabeça e, recentemente, teve uma pneumonia em decorrência de quimioterapia. A homenagem foi solicitada pelo deputado Mauro Benevides (PMDB-CE). A sessão levou cerca de 18 minutos e contou com a presença de oito parlamentares as atividades do Congresso ainda estão esvaziadas pelo feriado de Carnaval. Ao final, os parlamentares fizeram um minuto de silêncio. "O Congresso deve homenagear esse grande político que soube engrandecer o parlamento e o país", disse Benevides que sugeriu a realização de uma sessão solene para lembrar a atuação política de Guerra. Para o petista Amauri Teixeira (BA), Guerra "soube cumprir seu papel de oposicionista". "Quero trazer em nome do nosso partido o pesar e solidariedade à família, aos correligionários do grande opositor e grande político", afirmou. O deputado Domingos Dutra (SDD-MA) afirmou que a morte do tucano foi prematura. "Quero me associar aos colegas e render homenagens ao pernambucano", disse o deputado que chegou a quebrar o protocolo adotado nessas ocasiões e anunciou um compromisso partidário na próxima segunda-feira. O deputado Izalci (DF) foi o representante do PSDB e apenas leu as notas de pesar divulgadas pelo comando do partido e pela liderança da sigla na Câmara.