Candidaturas são ameaça a propostas de Marcio Lacerda

Hoje em Dia
02/03/2014 às 08:59.
Atualizado em 20/11/2021 às 16:23
 (Andre Brant)

(Andre Brant)

A Câmara tem 21 vereadores candidatos a deputado estadual ou federal, calcula o líder do prefeito, Preto (DEM). Isso dificulta a aprovação de projetos de interesse do Executivo até junho, admite. “Obter 28 votos será quase impossível. Não são matérias que se vote do dia para a noite”, diz o democrata, incitado à disputar vaga na ALMG.

Na quinta-feira, por falta de quórum, a reunião da Comissão de Legislação e Justiça foi cancelada. Desfecho final do primeiro mês de trabalho parlamentar. Preto diz que após do recesso de julho será difícil ter quórum qualificado para votar as operações urbanas consorciadas (OUC) Nova BH e Estação Barreiro, além de projetos dos servidores.

Junte-se a isso a revisão da lei de parcelamento, ocupação e uso do solo, prevista no Plano Diretor. Um pacto da sociedade visando garantir a função social da propriedade urbana e da cidade. Segundo ele, os projetos exigem esforço para discutir com a sociedade, além de composição política. O que se desdobra em audiências, seguidas por projetos, emendas e substitutivos.

“Páreo duro”

“Se fosse campeonato da primeira divisão, estaríamos mexendo com Atlético, Flamengo, Cruzeiro, Corinthians”, compara o líder. “Só o projeto Nova BH vai dar polêmica fantástica”.

A proposta do prefeito aumenta o potencial construtivo em corredores viários, com o adensamento urbano em 30% do território da capital, na expectativa de arrecadar R$ 4 bilhões para obras.

“O Nova BH mexe com a questão urbana e aumenta a especulação imobiliária. Isso tem sido pouco discutido com a cidade”, diz o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor, Pedro Patrus (PT), que aguarda o projeto chegar à Casa.

 

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