Ciro também disse que a economia rural precisa aprender que “a floresta vale mais em pé” (Reprodução Globoplay)
Segundo entrevistado na sabatina dos presidenciáveis promovida na noite desta terça-feira (23) pelo Jornal Nacional, da TV Globo, o candidato Ciro Gomes (PDT) foi questionado pelos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos sobre a questão do meio-ambiente.
“O Brasil vive um recorde de desmatamento por três anos executivos, apesar do compromisso de acabar com o desmatamento ilegal até 2028”, disse Bonner.
Em resposta, Ciro respondeu que “só repressão não resolve” e que pretende realizar um mapeamento via satélite. “Tem lugar que não pode desmatar. A caatinga, o pantanal e outros biomas estão sofrendo”, afirmou.
Ciro também disse que a economia rural precisa aprender que “a floresta vale mais em pé” e “apresentar bases sustentáveis para que os empresários vejam que o modelo é vivável”.
O candidato falou também que pretende projetar o Brasil para os próximos 30 anos e que o Brasil tem urgência em cumprir metas de acordos assinados internacionalmente.
“Tomar o pulso do controle do território brasileiro será uma ação realizada no meu primeiro dia de governo. Eu sei o que está acontecendo no território brasileiro, sobre as áreas de desmatamento ilegal e o tráfico de armas e drogas”, apontou.
Renata disse que o plano de governo de Ciro “não trata especificamente de catástrofes naturais, como as enchentes” e que “cerca de 457 brasileiros morreram por causa das chuvas nos cinco primeiros meses de 2022.”
“Vamos mapear as áreas de risco e agir. Pretendemos reativar 14 mil obras paradas, que vão gerar 5 milhões de empregos para auxiliar nesta questão. São obras principalmente em favelas como drenagem, macrodrenagem, saneamento básico, reformas de moradia popular e saneamento básico”, respondeu Ciro.
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