Ciro Gomes disse que Duda Salabert “não tem preparo” para ser prefeita de BH (Pedro Gontijo / arquivo Hoje em Dia)
Ciro Gomes aparece em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto para a corrida presidencial. E, nesta terça-feira (24), ao ser sabatinado no Jornal Nacional, da TV Globo, pelos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos, por 40 minutos, o candidato à presidência pelo PDT, voltou a criticar o que chamou de “polarização odienta” na campanha, em referência ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro, que concorre à reeleição pelo PL.
O candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, disse que está tentando mostrar “ao pobre brasileiro” que não ajudou a construir a polarização que parece repetir o que aconteceu em 2018, quando Bolsonaro foi eleito.
"Eu estava lá em 2018, tentando advertir que as pessoas não podiam usar a promessa enganosa do Bolsonaro para repudiar a corrupção generalizada e o colapso econômico gravíssimo que foram produzidos pelo PT", afirmou.
Gomes voltou a criticar a corrupção no país e aproveitou para alfinetar Bolsonaro, entrevistado no mesmo estúdio, no Rio de Janeiro, no dia anterior (22). Ele lembrou que o presidente que concorre à reeleição pelo PL, disse na bancada, em rede nacional, que não há corrupção no Brasil. “Mas a corrupção está institucionalizada, está um despudor porque manipula o dinheiro público."
O pedetista destacou que está tentando "libertar o Brasil de uma crise que corrompeu organicamente a Presidência da República e a transformou em uma espécie de esconderijo do pacto de corrupção e fisiologia no Brasil."
Em suas considerações finais, aproveitou para pedir votos dos indecisos e dos eleitores que votam no Bolsonaro para não ver Lula de volta à presidência e em Lula para se livrar do presidente. “Me dê uma chance”, finalizou.
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