Que calorão!

VÍDEO: com venda de cerveja liberada, bares em Santa Tereza lotam no domingo de eleições

Calorão 'convidou' muita gente a aproveitar a tarde tomando uma gelada na praça Duque de Caxias

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
06/10/2024 às 14:48.
Atualizado em 06/10/2024 às 15:25

Depois da obrigação, a diversão. E com cerveja gelada! Bares do bairro Santa Tereza, na região Leste de Belo Horizonte, estão lotados neste domingo (6) de eleições. Muita gente que votou no Colégio Tiradentes, na praça Duque de Caxias, só teve o trabalho de atravessar a rua para garantir uma mesa.

Muitos, inclusive, deixaram para votar próximo à hora do almoço para ir direto para o bar. Caso de Anderson Souza, de 35 anos.

“Nesse calor temos que aproveitar as oportunidades, né? Saí da votação e já vim direto pra cá tomar uma e comer alguma coisa. Muito boa essa liberação das bebidas, caiu direitinho hoje”, comentou

A advogada Patrícia Marques, de 37 anos, trabalhou na campanha de um candidato e resolveu curtir o “pós-eleição” tomando uma gelada.

“Já estamos comemorando a eleição do nosso candidato (brincou). Por isso já viemos em um bar para comer e beber. Tomara que ele ganhe, aí poderemos comemorar o dia inteiro”.

Para o comércio da região, o domingo também está sendo especial. Nivaldo Benedito Bicalho, de 45 anos, é dono de um estabelecimento. Apesar de abrir todos os fins de semana, comemorou o bom movimento.

“É um domingo diferente. Está mais movimentado porque muita gente vai votar e acaba vindo pro bar. Estamos com bastante clientes”, comentou.

Nas mesas, cerveja, novamente liberada para ser vendida, assim como nas eleições presidenciais em 2022, quando não houve proibição. A medida se estende a eventuais segundos turnos, no dia 27 de outubro.

Praça Duque de Caxias ficou lotada neste domingo (6) de eleições em BH (Pedro Melo / Hoje em Dia)

Praça Duque de Caxias ficou lotada neste domingo (6) de eleições em BH (Pedro Melo / Hoje em Dia)

Segundo nota divulgada pelo Executivo estadual, a decisão foi tomada de forma colegiada pelo Executivo e pelas forças de segurança do Estado e "está alinhada com o Gabinete Institucional de Segurança (GIS) do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Minas Gerais".

Para Nivaldo, a decisão foi acertada.

“Essa lei seca era uma grande mentira. As pessoas acabavam bebendo de qualquer jeito, em casa ou escondido. Então liberar tá movimentado a economia e fica mais fácil de fiscalizar”, observou o comerciante, que fez esquema com os funcionários para que todos pudessem exercer o direito a voto.

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