O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou ao Twitter neste domingo (27), para negar que tenha viajado com a família para Cuba. Cunha reclamou de ser tratado como "vilão do País" - "como seu eu fosse o chefe do governo que assaltou a Petrobras", afirmou.
O deputado disse que pediu aos filhos para "fecharem" suas redes sociais após xingar um colunista do jornal O Globo por ter escrito que ele e sua família teriam ido para Cuba.
Cunha citou a impopularidade da presidente Dilma Rousseff. "70 por cento dos brasileiros rejeitam a presidente e pedem o seu impeachment, incluindo a maior parte dos 54 milhões que a elegeram". O deputado registrou ainda ter sido "eleito por 232 mil eleitores do Rio, como representante de parte da população".
A notícia sobre a suposta viagem a Cuba foi publicada por coluna de site do jornal O Globo no sábado, 26, depois de uma das filhas de Cunha postar em sua conta no Instagram uma imagem com um gesto obsceno e o comentário "see you in Cuba" (vejo você em Cuba). A imagem era reprodução de uma fotografia publicada pela modelo Kellen Jenner, irmã da socialite americana Kim Kardashian.
No sábado, Cunha negou a viagem no microblog: "Para os idiotas desinformados que plantaram notícias falsas. Estou no Rio e segunda à tarde estarei em Brasília". Neste domingo, voltou a negar a viagem, que chamou de "evidente mentira".
Segundo o deputado, "a maior parte da família" está com ele no Rio de Janeiro. O presidente da Câmara encerrou a série de textos desejando bom domingo, inclusive a seus "detratores". Até a noite deste domingo, cerca de 3.800 usuários do microblog haviam compartilhado as postagens do presidente da Câmara.
Cunha é alvo de três inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) e de um processo pela cassação de seu mandato na Câmara. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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