A defesa de José Luiz Alves, ex-chefe de gabinete do ex-ministro Anderson Adauto, admitiu que ele realizou quatro saques de recursos do "valerioduto", mas negou a prática de lavagem de dinheiro. O advogado Roberto Pagliuso afirmou que Alves agiu por ordem do chefe e que para eles a origem do dinheiro era o PT e não algum esquema criminoso. "O ministro solicitou a ele sacar recursos no Banco Rural para saldar dívidas de campanha. A origem era o PT", disse o defensor.
Segundo o advogado, os recursos sacados por Alves somaram R$ 200 mil e serviram para saldar dívidas remanescentes da campanha de Adauto para deputado federal em 2002. "A campanha tinha dívidas com postos de gasolina, trio elétrico e material publicitário, que foram pagas desta forma".
Ele concluiu destacando que o ex-assessor do ex-ministro faz aniversário nesta quarta. Disse que a condição de réu já serviu como uma condenação e solicitou ao tribunal que absolva seu cliente.
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