Defesas dizem "não ver base" para nova apuração sobre suposta corrupção

Bruno Boghossian e Fausto Macedo
12/12/2012 às 12:42.
Atualizado em 21/11/2021 às 19:25

O advogado Celso Vilardi, que defende Rosemary Noronha, foi enfático."Não vejo nenhuma base para se cogitar de lavagem de dinheiro no que toca à minha cliente", afirmou. Pierpaolo Bottini, que defende Paulo Vieira, informou que vai requisitar judicialmente averiguação das contas do analista do TCU Cyonil Borges e da mulher dele.

"Até aqui não existe materialidade da existência desse dinheiro", disse Bottini, em alusão aos R$ 100 mil que Cyonil alegou ter sido pago a ele por Vieira. "As declarações do servidor do TCU são absolutamente inconsistentes e contraditórias. A cada depoimento, na PF ou no Ministério Público, ele (Cyonil) assume versão diferente sobre a suposta corrupção. Não se sabe o que ele teria feito com esse dinheiro, ora diz que depositou numa conta, ora diz que gastou."

Bottini pondera que o dinheiro apreendido na Porto Seguro é o do empréstimo consignado que Cyonil alegou ter feito para devolver a quantia a Vieira. "Ele disse que gastou o dinheiro, daí fez o empréstimo. Nunca vi alguém que se diz chocado em receber dinheiro de corrupção gastar esse dinheiro. Vamos requerer ao TCU procedimento interno para investigar o caso" As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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