A suspeita de que o PMDB do Rio tenha prometido pagar pelo apoio do nanico PTN marcou o terceiro debate entre os candidatos à Prefeitura do Rio, realizado na noite dessa segunda-feira, 1º, pela Rede Record, e transformou em alvo o peemedebista Eduardo Paes, que tenta a reeleição.
Marcelo Freixo (PSOL), Rodrigo Maia (DEM) e Aspásia Camargo (PV) falaram sobre a denúncia, publicada no sábado no site da revista Veja. A expressão "mensalão carioca" usada por Freixo quase tirou Paes do sério. A Record concedeu um minuto de direito de resposta ao prefeito, que voltou a negar que seu partido tenha comprado apoio de aliados.
Nessa segunda, o Ministério Público Eleitoral do Rio decidiu abrir um procedimento administrativo para apurar as denúncias de que o PMDB da cidade teria oferecido R$ 1 milhão para garantir o apoio do PTN. O procurador regional eleitoral do Rio, Maurício Rocha Ribeiro, disse que o caso configura abuso de poder político e econômico e recomendou a investigação.
A Procuradoria disse ter determinado diligências para apurar as denúncias, como a coleta de depoimentos de testemunhas e a recuperação da gravação veiculada pelo site da revista, na qual o presidente do PTN, Jorge Sanfins Esch, afirma a correligionários que aceitou receber a quantia para apoiar a reeleição de Paes.
A coligação que apoia Eduardo Paes informou que advogados da campanha também protocolaram no MPE pedido de apuração "rigorosa" das denúncias.
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