O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, Marco Feliciano (PSC-SP), pediu nesta quarta-feira (17) à Casa reforço na segurança e anunciou que, novamente, iniciará a reunião do grupo com as portas fechadas. Como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, Feliciano tem a prerrogativa de fechar os encontros.
Após uma audiência com líderes na semana passada, ele prometeu que deixaria o plenário aberto, mas, como as manifestações pela renúncia dele continuam, restringiu o acesso de novo. O comunicado de Feliciano foi discutido em reunião da Mesa Diretora. A Mesa reconheceu o direito do presidente da Comissão de Direitos Humanos de fechar as portas, desde que seja feita uma comunicação para cada encontro.
Há duas semanas, o presidente da Comissão de Direitos Humanos tinha aprovado um requerimento para fechar, definitivamente, mas isso foi considerado antirregimental. O corredor que dá acesso à comissão já tem seguranças que permitem a entrada somente de deputados, assessores e jornalistas. O colegiado realiza nesta tarde uma audiência pública para debater uma ação da Polícia Federal (PF) na área indígena Munduruku, no Pará.
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