Dilma inaugura escola em área de risco de inundação

A presidente Dilma Rousseff (PT) e o prefeito Marcio Lacerda (PSB) inauguraram na quarta-feira (23) uma Unidade de Educação Infantil (Umei) construída em uma área de risco de inundação identificada pela própria Prefeitura de Belo Horizonte.   A Umei Vila Clóris foi erguida em um terreno na beira do ribeirão Isidoro. No local, há uma placa instalada pela própria administração municipal indicando que a área é suscetível de inundações em caso de chuvas fortes. Uma moradora que reside em frente à nova estrutura e pediu para não ser identificada disse que sempre há inundação no período chuvoso.    A unidade de educação infantil custou R$ 3,6 milhões – sendo R$ 2,2 milhões da prefeitura e R$ 1,4 milhão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) –, já funciona desde o último dia 9 de setembro.    De acordo com a assessoria da Secretaria Municipal de Educação, há uma necessidade de terrenos grandes para a construção de Umeis. “Todo terreno indicado para a construção passa por avaliação. A Secretaria de Meio Ambiente e a Secretaria de Regulação urbana deram parecer favorável à construção no dia 15 de fevereiro de 2011. O laudo aprova a construção e as normas de segurança”, informou a assessoria da Secretaria Municipal de Educação.   Travessia perigosa   Em um dos lados da escola de educação infantil, há uma passarela para a passagem de pedestres sobre o ribeirão Isidoro. A estrutura é utilizada por motoristas para alcançarem a continuidade da rua das Gaivotas. Enquanto o Hoje em Dia esteve no local, vários carros realizaram a travessia. No quarteirão seguinte, há uma ponte para a travessia de veículos.   A BHTrans informou que o órgão já realizou intervenções na região, mas sem sucesso. Provocada pelo jornal, a autarquia irá sugerir uma obra no local para garantir a segurança dos pedestres.    “Sobre a passarela instalada na Rua das Gaivotas, entre ruas dos Inhambus e Cascalheiras, no Bairro Jardim Guanabara, a BHTrans esclarece que já implantou sinalização indicativa de travessia de pedestres no local diversas vezes e a sinalização sempre é retirada por terceiros. Mas a empresa irá entrar em contato com a regional da PBH responsável pelo local para estudar uma forma de coibir a travessia de veículos na passarela”, afirmou em nota.    Leia mais na http://hojeemdiardp2.digitalpages.com.br/html/login/93