A diversidade de reivindicações marca a passeata na Praia de Copacabana contra a PEC 37, que restringe o poder de investigação do Ministério Público. Os manifestantes acabam de chegar ao Posto Seis, depois de percorrer pouco mais de um quilômetro. Há palavras de ordem contra a corrupção; por "faxina no Congresso"; em defesa da reforma política e por mais recursos para saúde e educação. O protesto transcorre sem incidentes, com o policiamento normal da orla de Copacabana aos domingos. Os manifestantes ocupam a pista que já fica fechada para o lazer, esvaziada por causa do tempo chuvoso.
Há cartazes contra o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), e um de "fora Dilma". Marcelo Machado, presidente da Associação Nacional de Militares do Brasil, levou um cartaz com a inscrição "Forças Armadas prontas com o povo". A rejeição à PEC 37 foi um dos motivos que levaram Machado à rua. "A PEC inibe a investigação dos crimes de corrupção", afirmou. A passeata deve seguir até o Leblon, onde os manifestantes se juntarão ao movimento Ocupe Delfim Moreira - um pequeno grupo de jovens acampados desde a noite de sexta-feira na orla do Leblon, a poucos metros do edifício onde mora o governador Sérgio Cabral (PMDB), na rua Aristides Espínola.
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