(André Brant)
Em audiência pública nesta segunda-feira (26), a Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) iniciou uma discussão sobre o transporte coletivo na capital mineira. Desta vez o assunto pôde ser debatido entre manifestantes e parlamentares e chegou a ter até bate-boca no plenário. Representantes de movimentos sociais insistem na instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), mas ainda não conseguiram o número suficiente de 14 assinaturas a favor da reivindicação. A proposta apresentada há cerca de um mês à CMBH possui apenas oito apoiadores. A maioria dos vereadores resistem à ideia de uma CPI do transporte público e alegam não haver um motivo concreto para a adoção da medida. Já os manifestantes questionam os contratos de concessão das empresas que detêm o transporte público dde BH, o processo de licitação, além do valor da tarifa, que continua sendo motivação para os protestos populares. O presidente da BHTrans, Ramon Vitor César, afirmou que uma auditoria vai apurar se existe alguma irregularidade na contratação dessas empresas e a verificar cada item do acordo, se houve cumprimento ou não. No entanto, os manifestantes propõem uma auditoria pública para acompanhar essa análise. Integrantes dos movimentos sociais que estiveram presentes na audiência pública desta segunda-feira na Câmara garantiram ainda que retornam na próxima quarta-feira (28), quando os parlamentares irão discutir o Plano de Metas do prefeito Marcio Lacerda para o exercício de 2013-2016.