Petista cumpriu agenda nesta quinta-feira no Aglomerado da Serra
Lula esteve no Aglomerado da Serra, em BH, para lançar o programa Gás do Povo (Maurício Vieira/ Hoje em Dia )
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a afirmar que Jair Bolsonaro (PL) “destruiu o país” nos quatro anos de mandato (2018-2022). As críticas foram feitas durante o lançamento do programa “Gás do Povo”, nesta quinta-feira (4), no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte.
Lula disse que após vencer a eleição de 2022 encontrou o Brasil “desajustado”. “Aquela coisa que governou esse país não governou, ele destruiu o país. Para se ter uma ideia, a merenda escolar ficou 10 anos sem ajuste, a bolsa para faculdade ficou 7 anos sem ajuste”.
Segundo o presidente, o governo Bolsonaro foi o responsável pelo “retrocesso” do Brasil, com a extinção de diversos ministérios e paralisação de programas sociais importantes, como o Minha Casa Minha Vida.
“Eles tinham acabado com o Ministério dos Direitos Humanos, da Cultura, da Mulher, dos Indígenas, tivemos que reconstruir tudo. Passamos dois anos consertando o país (...) É obrigação do governo cuidar do povo brasileiro. Somos eleitos para cuidar dos mais necessitados”, afirmou o presidente.
Lula ainda “provocou” Bolsonaro, perguntando onde estaria a “casa verde e amarela” - política habitacional lançada em 2020 para facilitar o financiamento de moradias para famílias de baixa renda, sucedendo o programa Minha Casa, Minha Vida.
“Eles podem ter o sangue verde e amarelo, mas o meu sangue é vermelho. Nem barata tem sangue amarelo”, completou.
O programa 'Gás do Povo', lançado nesta quinta-feira (4), irá disponibilizar botijões de gás de 13 kg gratuitamente para 15,5 milhões de famílias em todo o Brasil, beneficiando cerca de 50 milhões de pessoas. Em Minas, o programa deve ajudar mais de 1,2 milhão de famílias, atingindo 3,6 milhões de pessoas. A expectativa é que sejam distribuídos 5 milhões de botijões por ano no Estado.
"Todos têm direito a comer, e para comer, precisa do gás. Por isso que estamos tentando mostrar que o que falta no país não é dinheiro, é tratar o povo com o respeito que merece. Eu governo para todo mundo, mas pode ter certeza que primeiro, no meu coração, estão as pessoas mais pobres", afirmou o presidente.
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