Ex-presidente participou de evento do Fecomércio, em Belo Horizonte
Temer participou de fórum da Fecomércio-MG nesta sexta-feira (19), junto do governador Romeu Zema (Novo) e do presidente da federação, Nadim Donato (Bernardo Haddad/ Hoje em Dia)
O ex-presidente Michel Temer (MDB) defendeu nesta sexta-feira (19) a redução das penas aos condenados pelos atos do 8 de janeiro de 2023. Segundo ele, as punições aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) foram “muito severas”.
“Golpe você tem quando as Forças Armadas querem. Se as Forças Armadas não quiserem, não tem golpe. E, nesse caso, elas não quiseram. O que houve foi uma grande tentativa de sensibilizar para o golpe. Agora, o que aconteceu foi gravíssimo: a depredação de prédios que eram sedes dos Poderes. Isso foi muito grave”, afirmou, durante evento realizado pela Fecomércio, em Belo Horizonte.
Para Temer, os condenados devem ser punidos, mas com penas menores. “Se houver uma nova dosagem, ainda que por via legislativa, isso pode ajudar a tranquilizar o país”.
A declaração de Temer ocorre após a escolha feita pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), de oficializar o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) como relator do projeto de lei que concede anistia aos condenados. A decisão foi anunciada na quinta-feira (18), um dia após a aprovação da urgência da proposta, que agora pode ser votada diretamente no plenário da Casa.
A expectativa, segundo aliados do parlamentar, é que o parecer fique pronto e seja levado a votação em até duas semanas. Lideranças partidárias indicam que o texto de Paulinho da Força deve buscar um caminho intermediário, contemplando a redução das penas dos condenados, mas sem um perdão total pelos crimes cometidos.
Temer participou do fórum “Perspectivas Políticas, Estabilidade Democrática e Seus Reflexos para o Empresariado”, organizado pela Fecomércio-MG. O governador Romeu Zema (Novo) também participou do evento.
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