A Justiça ainda não se manifestou sobre o pedido da Polícia Civil de prisão preventiva dos três sócios e um funcionário da extinta Embraforte – empresa de transporte de valores com sede em BH –, suspeitos de roubar R$ 22,7 milhões do Banco do Brasil.
Conforme informações publicadas pelo jornal “O Tempo” na quinta-feira (25), os donos da Embraforte, Marcos André Paes de Vilhena, seus filhos Pedro Henrique Gonçalves de Vilhena e Marcos Felipe Gonçalves de Vilhena, e o gerente da empresa e braço direito dos proprietários, Mário Pereira de Carvalho, coagiam vigilantes a abastecer caixas eletrônicos com valores menores que os declarados ao sistema do banco.
Os malotes saíam da Embraforte para abastecer os caixas eletrônicos com a guia de controle trazendo um valor maior que o montante do pacote.
Ainda de acordo com a publicação, em seu depoimento, Marcos André nega apropriação indevida de dinheiro e tenta jogar a culpa para os funcionários da empresa. O delegado responsável pelo pedido de prisão, Carlos Utsh, foi procurado pela reportagem, mas não quis falar sobre o inquérito, uma vez que ele já foi remetido à Justiça.