Estado e Fiemg negam participação em esquema criminoso descoberto pela PF

Hoje em Dia
10/09/2013 às 07:26.
Atualizado em 20/11/2021 às 21:49

Durante a operação da Polícia Federal realizada nessa segunda-feira (9) em diversos órgãos, em várias partes do país, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na Cidade Administrativa, sede do governo de Minas, e na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Tanto o governo estadual quanto a entidade de classe que representa a indústria mineira negaram qualquer envolvimento no esquema criminoso.

Em nota breve, a Fiemg destacou que “está colaborando com as autoridades” e realçou que “a Fiemg não está sendo investigada”.

Já o Estado afirmou que “com relação às irregularidades praticadas pelo IMDC na execução dos convênios celebrados com o Instituto de Desenvolvimento do Norte de Minas Gerais, o governo de Minas informa que está prestando toda a colaboração necessária para a apuração e o esclarecimento dos fatos”.

De acordo com o governo estadual, “o Instituto de Desenvolvimento do Norte de Minas já disponibilizou todos os documentos requisitados na manhã pela Polícia Federal”.

Auditoria

Ainda por meio de nota, o governo de Minas informou que, “logo após o surgimento das primeiras denúncias envolvendo os contratos executados pelo IMDC com recursos do governo federal, no final de 2010, a Controladoria-Geral do Estado (CGE) realizou auditoria com vistas a apurar irregularidades praticadas pelo IMDC na gestão dos convênios e contratos firmados com o Instituto de Desenvolvimento do Norte de Minas e adotou todas as medidas cabíveis”.
 

“A primeira das medidas tomadas foi a rescisão unilateral do contrato do Instituto do Norte de Minas com o IMDC. Outras medidas foram a inclusão do IMDC no Cadastro de Fornecedores Impedidos de Licitar e Contratar com a Administração Pública Estadual (CAFIMP) e seu bloqueio no Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI). A aplicação da primeira penalidade (inclusão no CAFIMP) está suspensa em virtude de decisão liminar em mandado de segurança impetrado pelo IMDC”, diz o governo.

Além disso, segundo o governo, o Idene ajuizou duas ações contra o IMDC, para cobrança de valores devidos pela entidade. A CGE também instaurou sindicância para apurar responsabilidades nas irregularidades.

O advogado de Deivson Vidal não foi encontrado para se pronunciar.
 
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