GASTOS PÚBLICOS

'Eu era chamado de pai do Mato Grosso', afirma Lula a Simone Tebet sobre obras e infraestrutura

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
30/09/2022 às 01:58.
Atualizado em 30/09/2022 às 02:01
Simone Tebet (MDB) afirmou que  PT "se assemelha ao governo Bolsonaro": desperdício de gastos públicos e corrupção (TV Globo / Reprodução)

Simone Tebet (MDB) afirmou que PT "se assemelha ao governo Bolsonaro": desperdício de gastos públicos e corrupção (TV Globo / Reprodução)

No quarto bloco do debate dos presidenciáveis, mediado por William Bonner e transmitido pela Rede Globo, nesta quinta-feira (29), Simone Tebet (MDB) perguntou para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre gastos públicos. O bloco tem temas pré-determinados e a ordem foi decidida por sorteio. 

“O PT se assemelha ao governo Bolsonaro em vários aspectos. Há desperdício de gastos públicos, houve corrupção no seu governo e denúncias no governo atual”, disse. Simone, no entanto, extrapolou o tempo estipulado e não concluiu a pergunta. 

Lula então disse que Simone estava “sendo injusta”.

“Em 2002 peguei o país com 12% de inflação, que reduzimos para 4%. Reduzimos a dívida pública de 60.5% para 37.7% e geramos 22 milhões de empregos. Fizemos uma reserva e deixamos o país com um colchão extraordinário”, disse. 

O ex-presidente também falou sobre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e as obras em andamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 

“Foram 13 milhões e 500 mil obras entregues, 4 milhões em andamento e 5 milhões em projeto - que não foram realizadas pelo próximo governo”, falou. 

Lula também disse que era chamado de “pai do Mato Grosso".

“Nós investimos 38.8 bilhões só no Mato Grosso do Sul. Fizemos muita coisa e moralizamos muita coisa, inclusive a Petrobrás. O pré-sal foi achado por causa de investimento em pesquisa, não foi por sorte”, falou. 

Simone Tebet então falou que “Lula fugiu da pergunta e não respondeu sobre a privatização das estatais deficitárias.”

Lula então respondeu que “estatais deficitárias nem deveriam existir.”

“Vou fortalecer sim o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o BNDES e tudo o que está funcionando”, afirmou. 

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