Ex-prefeito de Pirapora tem terceiro pedido de prisão em 13 dias

O ex-prefeito de Pirapora, Warmillon Fonseca Braga (DEM), teve o terceiro mandado de prisão expedido em 13 dias. Todos eles dizem respeito a denúncias de corrupção diferentes, apresentadas pelo Ministério Público.

No mais recente episódio, Warmillon teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de Pirapora por ter contratado, sem licitação e com superfaturamento, shows para o centenário da cidade, no ano passado.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, a empresa Wesley Policarpo de Deus Produções foi aberta 44 dias antes de firmar contrato com a prefeitura. A empresa disse ter cartas de exclusividade para a data do centenário com todas as bandas a serem contratadas. Com isso, não foi feita licitação.

Os custos para a administração pública foram de R$ 2,1 milhões.

Para o MP, houve superfaturamento de R$ 575,8 mil. Entre os artistas que cantaram na festa de centenário estão Paula Fernandes, Daniela Mercury, Zé Ramalho, Leonardo e Cesar Menotti & Fabiano.

Prisões

Antes deste mandado de prisão, houve outros dois. O primeiro em decorrência da operação “Violência Invisível”. O ex-prefeito também teve prisão preventiva decretada por superfaturamento em contratação de serviços de limpeza urbana. No caso da “Violência Invisível” a prisão foi revogada.
Seu advogado, Sanzio Baioneta, disse que ainda não havia tomado conhecimento da expedição.