(Valter Campanato/Agência Brasil)
O futuro ministro da Justiça, senador Flávio Dino (PSB-MA), disse que a partir de 1º de janeiro o Governo Federal vai intensificar as punições aos atos antidemocráticos, como os realizados na noite dessa segunda-feira (12), na sede da Polícia Federal em Brasília (DF).
Dino aproveitou o discurso no evento de divulgação dos resultados da equipe de transição para tranquilizar os apoiadores do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que pretendem acompanhar a cerimônia de posse na capital federal. "Vai ter posse, com segurança. Vai ter 'Festival do Futuro', vai ter música e festa", disse.
Segundo Flávio Dino, os atos de violência política exigem atenção, mas não mudam nada nos planos.
"Vamos fazer a maior posse presidencial em primeiro de janeiro de 2023, com o festival, com música, cultura e arte. Não há o que temer. É preciso ser firme, mas temos que estar tranquilos. Não só podemos, mas devemos comemorar. O sistema de segurança, a inteligência, tudo isso é garantia para a posse, mas sobretudo, a vontade popular garante a posse", disse o futuro ministro.
Punições
Flávio Dino destacou que crimes contra a ordem política são enquadrados pela Constituição como “crimes federais”, portanto, devem ser tratados pela União. Porém, ele lembra que algumas medidas não foram adotadas pelo atual governo, mas a partir da posse do presidente eleito serão levada a cabo, com o devido rigor.
"Esses grupos (que não aceitam o resultado das eleições) estão menores e mais radicalizados. Mas no dia primeiro de janeiro, aquilo que não pode ser feito até agora, será feito. É o imperativo da lei. Nem eu, nem Lula e nem ninguém pode impedir que a PF cumpra seu papel", afirmou.
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