(Dione Afonso)
Ex-prefeito de Pirapora, Warmillon Fonseca Braga (DEM) teve o pedido de habeas corpus negado pelo desembargador Alexandre Victor Carvalho. Ele é o único réu da operação Violência Invisível que continua preso, em virtude de outro processo, relativo à fraude na contratação de serviços de limpeza urbana, que causou rombo de R$ 3,7 milhões ao município. Warmillon e outros cinco réus da Violência Invisível tiveram a prisão provisória revogada na última quinta-feira (11), conforme mostrou o Hoje em Dia, pelo desembargador Antônio Carlos Cruvinel. Mas havia dois mandados de prisão contra o ex-prefeito. No caso do lixo, a detenção tem caráter preventivo e pode durar até 90 dias. O advogado do réu, Sanzio Baioneta, pode recorrer do despacho junto ao Tribunal de Justiça. Nos bastidores, fala-se que ele entraria com o mesmo pedido de habeas corpus, já indeferido, durante o fim de semana, na expectativa de que o plantonista libere o cliente sob a alegação de que não teve conhecimento do despacho de Alexandre Carvalho. “Estrategicamente, não vou me manifestar”, resumiu o advogado ao ser questionado se entraria com o pedido no plantão. “A prisão preventiva se faz necessária para o fim de assegurar a garantia da ordem pública, eis que a ação do mesmo coloca em risco o patrimônio público. Além de gerar sentimento de impunidade e descrédito das instituições incumbidas de reprimir condutas criminosas, restando, assim, caracterizado o periculum libertatis”, assinala a juíza Arlete Aparecida da Silva Coura, da comarca de Pirapora. Leia mais na http://hojeemdiardp2.digitalpages.com.br/