A Justiça Federal, em Goiânia, começou a ouvir nesta terça-feira (24) os policiais federais envolvidos nas investigações da Operação Monte Carlo, que culminou na prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira. O primeiro a depor foi o policial federal Fábio Alvarez Shor. Ele disse que o o agente da Polícia Federal Wilton Tapajós Macedo, assassinado com dois tiros na cabeça em um cemitério na semana passada, foi abordado por policiais ligados a Cachoeira enquanto trabalhava na operação. Alvarez afirmou ainda que policiais civis e militares eram pagos, alguns mensalmente, pelo grupo de Cachoeira. Após a conclusão do depoimento de Alvarez, o juiz do caso, Alderico Rocha, interrompeu para almoço. Outros três agentes da PF devem ser ouvidos ainda nesta terça-feira. Há ainda previsão do depoimento de testemunhas indicadas pelos réus. Além de Cachoeira, sua mulher, Andressa Mendonça, seu pai, Sebastião de Almeida Ramos, e Idalberto Matias Araújo, o Dadá, estão acompanhando a audiência. Na próxima quarta-feira (25), a Justiça deve ouvir o próprio Carlinhos Cachoeira e outros sete réus da ação. Encontro A mulher do contraventor Carlinhos Cachoeira, Andressa Mendonça, obteve autorização do juiz Alderico Rocha, da 11ª Vara da Justiça Federal em Goiânia, para um encontro de cinco minutos com o marido em uma sala do prédio. O encontro do casal aconteceu nesta terça-feira (24) após a conclusão da primeira parte da audiência com testemunhas do processo da Operação Monte Carlo.