Kassab tenta dissociar rejeição de Serra da gestão

Francisco Carlos de Assis
15/10/2012 às 16:15.
Atualizado em 21/11/2021 às 17:14

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), tentou nesta segunda-feira dissociar o elevado índice de rejeição que o candidato tucano à sucessão, José Serra, registrou nas pesquisas de intenção de voto, da gestão na cidade. "Existe a avaliação de candidato e existe a avaliação de gestão. Existem os momentos em que elas oscilam por conta de campanha. Então, na verdade, o que conta no momento é o candidato, as suas propostas, e quem está mais qualificado para dirigir a cidade nos próximos quatro anos", desconversou.

Kassab participou da abertura do quarto dia da 68.ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que, neste ano, é realizada na capital paulista. Perguntado sobre a razão de não participar com intensidade da campanha de Serra, que disputa agora o segundo turno com o petista Fernando Haddad, o prefeito discordou: "Tenho participado bastante da campanha, todos sabem disso. Na minha própria campanha (à reeleição), a minha participação acontecia na hora do almoço, à noite e nos finais de semana." Ele complementou: "Não está sendo diferente na campanha do Serra."

Apesar da garantia de que está participa da campanha de Serra, Kassab não disse se aparecerá nos programas do horário eleitoral gratuito do tucano neste segundo turno. "As pessoas querem ver é o candidato", disse. Ao ser perguntado sobre a possibilidade de o 'kit gay" ser usado no segundo turno como objeto de debate entre os candidatos, Kassab disse que "o governador (de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin) respondeu bem ao dizer que a pauta, muitas vezes, não são os candidatos que estabelecem, mas que cabe aos candidatos discutir os assuntos que aparecerem".
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