Câmara Municipal

Lei que cria vale-alimentação de R$ 2,3 mil a vereadores de BH entra em vigor

Benefício mensal começará a ser pago a partir de 1° de maio

Bernardo Haddad
@_bezao
29/04/2025 às 12:02.
Atualizado em 29/04/2025 às 17:10
 (Fernando Michel/ Hoje em Dia )

(Fernando Michel/ Hoje em Dia )

Já está em vigor a lei que garante o pagamento de vale-alimentação no valor de R$ 2.374 mensais aos vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). Conforme publicado nesta terça-feira (29) no Diário Oficial do Município (DOM), o benefício começará a ser pago a partir de 1° de maio - próxima quinta-feira. 

Antes, o vale era pago somente aos servidores da CMBH, no valor de R$ 1.250. Com a nova lei, o auxílio será pago mesmo quando o parlamentar estiver de licença remunerada. Durante o recesso parlamentar, em janeiro, os vereadores também irão receber o tíquete.

O benefício estará disponível em um cartão habilitado para uso em restaurantes, padarias, supermercados e outros estabelecimentos. 

O valor só não será disponibilizado nas férias dos parlamentares, que recebem salário de R$ 18,4 mil. O pagamento também não é retroativo a janeiro, fevereiro e março.  

Por meio de nota, a Câmara Municipal informou que o PL “promove o reajuste da remuneração e altera o valor e a metodologia de concessão do auxílio-alimentação, atendendo à solicitação do sindicato que representa os servidores do Legislativo".

A lei é de autoria dos vereadores Professor Juliano Lopes (Podemos), Pablo Almeida (PL), Wagner Ferreira (PV) e Wanderley Porto (PRD), que compõem a Mesa Diretora.

O projeto tramitou na Câmara e teve 37 votos favoráveis e três contrários - todos de parlamentares do Partido Novo: Braulio Lara, Fernanda Altoé e Marcela Trópia.

Com novo vale-alimentação, vereadores podem almoçar 766 vezes no Restaurante Popular da Câmara

Conforme o Hoje em Dia mostrou, o novo tíquete possibilitaria a cada parlamentar almoçar 766 vezes no Restaurante Popular, que funciona na própria CMBH. Alimentar-se no refeitório público custa R$ 3 - no dia em que o PL foi acatado, por exemplo, o cardápio tinha arroz, feijão, frango assado, moranga e salada de pepino, além de uma fruta como sobremesa. 

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