Policiais federais e civis cumprem 32 ordens judiciais (Agência Brasil)
O corretor Lúcio Bolonha Funaro deixou a Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal e retornou ao Complexo Penitenciário da Papuda nesta sexta-feira, 11. Em negociação de uma colaboração premiada com a PF e com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Funaro estava na carceragem da PF, desde o dia 5 de julho, para preparar os anexos de sua delação e prestar esclarecimentos no âmbito das operações Sépsis e Cui Bono?.
Preso em julho de 2016, na operação Sépsis, o corretor voltou a negociar um acordo com a Lava Jato após a revelação do acordo de colaboração dos executivos da JBS, na qual Funaro foi apontado pelo empresário Joesley Batista como operador financeiro do PMDB da Câmara, grupo político de Temer.
Funaro promete confirmar ter recebido valores de Joesley para não fazer um acordo e complicar a vida dos integrantes do PMDB da Câmara. Seus depoimentos devem ser utilizados na denúncia que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, prepara contra o presidente Michel Temer pelo crime de obstrução de Justiça.
A reportagem apurou que os principais alvos do acordo são o presidente Michel Temer, os ex-ministros Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves, além do ex-deputado Eduardo Cunha, todos do PMDB. Outro alvo será o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral).
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