Eleições

'Lula deveria estar pedindo perdão aos mineiros', afirma Zema, ao criticar gestão petista no Estado

Raíssa Oliveira
raoliveira@hojeemdia.com.br
10/10/2022 às 13:09.
Atualizado em 10/10/2022 às 13:22
 (Reprodução / Governo de Minas)

(Reprodução / Governo de Minas)

Em nova crítica sobre a fala do ex-presidente Lula (PT), durante evento em Belo Horizonte, no domingo (9), o governador Romeu Zema (Novo) disse que o petista deveria "pedir perdão aos mineiros" pela gestão do colega de sigla Fernando Pimentel em Minas, a qual ele chamou de "catástrofe". A afirmação foi feita durante coletiva nesta segunda-feira (10). 

Em visita à capital mineira no domingo, Lula minimizou o apoio do mineiro ao atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o petista, o povo sabe fazer a diferença entre os candidatos.

"Ele é livre. Mas se pegasse os números e comparasse o quanto nós investimos em Minas e o quanto Bolsonaro investiu, acho que o governador pode se arrepender. O povo não é gado; não é rebanho. O povo tem consciência do que quer", enfatizou Lula.

"O povo pode medir quaisquer quatro anos meus com quatro anos de Bolsonaro. Belo Horizonte pode medir quatro anos meus com quaisquer quatro anos de Bolsonaro, que se o governador souber 10% do que nós fizemos em Minas Gerais, ele terá um problema de remorso ao não me apoiar", completou.

Questionado sobre a fala de Lula afirmando que Zema terá "remorso" por não apoiá-lo no segundo turno, o chefe do Executivo mineiro afirmou que o ex-presidente está "fora da realidade". 

"Eu acho que o ex-presidente Lula está muito mal informado. Na minha opinião ele deveria estar aqui pedindo perdão aos mineiros pela catástrofe que foi a gestão PT/Pimentel nos quatro anos em que eu não preciso citar nada do que aconteceu. Me parece que ele está fora da realidade", criticou. 

Apoio a Bolsonaro 

Na última semana, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) declarou apoio a Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição presidencial. O mineiro pontuou a boa relação com o Executivo federal para justificar a decisão.

O atual presidente agradeceu o apoio. Bolsonaro avaliou que a parceria é bem-vinda e essencial, além de decisiva para as eleições presidenciais. A missão é tentar a virada em Minas, Estado considerado chave para vencer o pleito.  

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