(Montagem)
Após uma troca de tiros entre policias federais e o ex-deputado federal, Roberto Jefferson, na manhã deste domingo (23), na porta da casa do político no Rio de Janeiro, o candidato à presidência do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), manifestaram-se sobre o episódio
No Twitter, Bolsonaro repudiou as falas de Roberto Jefferson contra a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, e a ação armada do político contra os agentes. No entanto, o presidente criticou o que chamou de "inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP".
"Determinei a ida do Ministro da Justiça ao Rio de Janeiro para acompanhar o andamento deste lamentável episódio", disse.
Também no Twitter, Lula disse que as ofensas contra Cármen Lúcia "não podem ser aceitas por ninguém que respeita a democracia".
"Criaram na sociedade uma parcela violenta. Uma máquina de destruição de valores democráticos. Isso gera o comportamento como o que vimos hoje", criticou.
Troca de tiros
A troca de tiros entre Roberto Jefferson e a polícia aconteceu minutos depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinar a volta do político à prisão.
A determinação de Moraes vem após a divulgação de um vídeo de Jefferson em que aparece insultado a ministra do TSE, Cármen Lúcia. O político está em prisão domiciliar desde janeiro por questões de saúde, sob a condição de não usar redes sociais.
No vídeo, Roberto Jefferson afirma que vai resistir à prisão. "Mostrar a vocês que o pau cantou. Eles atiraram em mim e eu atirei neles. Estão me cercando. Vai piorar muito, mas eu não me entrego", diz.