O deputado Márcio França (PSB-SP) informou nesta terça-feira, 11, ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que aceita ser candidato ao governo de São Paulo, alternativa que deve colocar um ponto final na principal divergência entre o PSB e a Rede, de Marina Silva, que não aceita uma coligação em torno da reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
O governador desembarcou em Brasília numa agenda "secreta", na qual discutiu a situação de São Paulo e de outros Estados considerados problemáticos para a aliança PSB-Rede. A agenda oficial de Campos informa que ele "não terá agenda pública nesta terça", sem qualquer menção à viagem dele a Brasília. O Estado apurou que o governador retornou a Pernambuco no mesmo dia. A reportagem não conseguiu contato com a assessoria dele.
A decisão pela candidatura própria em São Paulo ficou praticamente fechada na reunião em Brasília, que também contou com a participação de integrantes da Rede. O Estado apurou que a decisão final, agora, depende de uma conversa entre Campos, que também é presidente do PSB, com candidatos da aliança PSB-Rede a deputados estaduais e prefeitos. O PSB discutia com o PSDB a possibilidade de indicar Márcio França para a chapa de Alckmin. Essa ideia, portanto, deve ser descartada.
No Rio de Janeiro, o PSB deve apoiar a candidatura do deputado Miro Teixeira (PROS-RJ) ao governo do Estado e do deputado Romário (PSB) ao Senado. Em Minas Gerais, o PSB deve apoiar o candidato do senador Aécio Neves.
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