Ao firmar sua parceria com o PSB, a ex-ministra destacou não estar se filiando à sigla socialista para conseguir uma legenda na qual se candidatará. "Isso não é a Marina entrando num partido para ser a candidata. É a Marina entrando num partido para chancelar um programa da Rede (Sustentabilidade)."
No discurso, Marina deixou clara sua intenção de ser vice de Campos e não de tomar seu lugar na corrida pela Presidência. "Também entro para adensar o programa de uma candidatura que já está posta."
Ela destacou o esforço de Campos em viabilizar sua candidatura para a Presidência da República em 2014. "(O PSB) tem um governador que trabalhou para viabilizar a sua candidatura que está trabalhando para não ser cassado de forma diferente da minha".
A parceria entre a ex-ministra e o pernambucano foi acertada nesta sexta em uma reunião na casa de Marina. O ato na tarde de hoje reuniu, entre outros, o deputado Alfredo Sirkis (RJ), que trocou o PV pelo PSB, em uma demonstração de apoio à parceria de Marina e Campos. O deputado Reguffe (PDT-DF), que desembarcaria da sigla para seguir com a Rede, de Marina, também estava no evento. Walter Feldman e Pedro Ivo também se filiaram ao PSB.
O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), um dos principais articuladores de Campos, passou o dia com o governador pernambucano e permaneceu a seu lado no evento. A ex-prefeita de São Paulo e deputada federal, Luiza Erundina (PSB-SP) chegou no meio do discurso de Marina Silva e foi muito aplaudida.
Marina contou que Campos enviou, em nome do partido, uma carta de reconhecimento ao Rede no dia em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou e rejeitou o registro da legenda. "Em muitas frentes de batalha estamos juntos historicamente com nossas diferenças. Não as negamos", afirmou.
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