(Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta sexta-feira (16) que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles e sua equipe são as autoridades que "falam pelo governo" sobre os pleitos de governadores do Norte, Nordeste e Centro Oeste, que pedem cerca de R$ 7 bilhões a fim de ajudar as finanças de seus Estados. "O ministro Meirelles, a equipe do ministro, respondeu este assunto de forma competente e eles falam pelo governo sobre o tema. Ponto."
Nesta semana, o secretário-executivo do ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, disse que não há espaço para o Poder Executivo atender ao pleito de repasse de recursos feito pelos governadores, que pedem condições mais favoráveis para negociar a dívida de seus Estados com a União.
Mercados agrícola
Padilha disse também que o Brasil conseguiu "a abertura do mercado" a produtos agrícolas do País no Vietnã e na Coreia do Sul. No Vietnã, haverá acesso ao mercado de suínos, aves, bovinos e produtos lácteos e na Coreia do Sul poderão ser oferecidos alimentos nos segmentos suíno e aves.
O ministro destacou que os acessos foram viabilizados pela viagem do presidente Michel Temer à China. Ele destacou que o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, está em viagem a 20 países da Ásia, entre eles o Vietnã e a Coreia do Sul.
Padilha participou nesta sexta-feira de reunião de avaliação da PEC de gastos com o presidente Michel Temer e com o Secretário-Executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, no escritório particular de Temer em São Paulo. Esteve ainda com o presidente o economista Delfim Netto, que deixou o prédio sem falar com a imprensa.
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Harmonia
Eliseu Padilha reagiu com bom humor ao comentar rumores que circularam nesta semana que teria tido problemas com o Moreira Franco. "Isto é fogo amigo", comentou sorrindo. "É alguém que quer o cargo do Moreira ou o meu. Talvez até de nós dois", disse.
"Eu e o Moreira, o presidente Michel, o Geddel (Vieira Lima, ministro da Secretaria de Governo) temos uma relação política de 20 e poucos anos, em que, invariavelmente um é apoiador do outro", disse Padilha.