(Saul Loeb)
WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta quinta-feira (6) liberdade de culto no mundo inteiro, afirmando que isso é um elemento essencial para a segurança nacional, e pediu para China e Mianmar demonstrarem mais tolerância. "A história mostra que os países que respeitam os direitos de seu povo, incluindo a liberdade de culto, são os mais justos, mais pacíficos e mais prósperos", declarou Obama durante o "National Prayer Breakfast", um café da manhã organizado pelo Congresso que reúne funcionários do alto escalão político, econômico e militar. "As nações que não respeitam esses direitos plantam as sementes da instabilidade, da violência e do extremismo", disse. "Em consequência disso, a liberdade religiosa é importante para a segurança de nosso país", acrescentou. O presidente referiu-se especificamente à situação da China, insistindo que "a realização de todo o potencial do país" necessita do "respeito aos direitos universais, incluindo os dos cristãos, dos budistas do Tibete e dos muçulmanos uigures". Obama também disse que, durante seu encontro com o presidente de Mianmar, Thein Sein, intercedeu pelas minorias cristãs e muçulmanas. Os dois países asiáticos registram violentos conflitos religiosos, que custaram a vida de dezenas de pessoas nos últimos anos. O presidente dos Estados Unidos também pediu pela liberdade religiosa na Nigéria, no Sudão e no Sudão do Sul, e reforçou que um acordo de paz entre palestinos e israelenses deve garantir o livre acesso aos locais de culto em Jerusalém.