(Hoje em Dia/Arquivo)
Dois anos depois de lançado, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) conseguiu finalizar apenas uma obra em Minas. Segundo balanço divulgado, na última quarta, pelo governo federal, das grandes intervenções previstas para o Estado, apenas a duplicação da BR 262 – que liga Contagem a Nova Serrana – foi concluída.
Além disso, três intervenções de grande porte receberam o selo de “atenção” do governo, por estarem atrasadas ou enfrentarem problemas licitatórios.
Ao todo, o programa “vitrine” da presidente Dilma Rousseff (PT) pretende investir, em sua segunda fase, R$53 bilhões em Minas entre 2011 e 2014, data limite para conclusão das obras.
Transporte
São 23 obras viárias previstas ao custo de R$10,5 bilhões. Desse total, 12 estão em andamento e nove não foram licitadas. Conforme o documento, as obras de adequação do Anel Rodoviário, a duplicação da BR 381 – conhecida como rodovia da morte – e a 040 estão na lista das mais atrasadas. Minas tem a maior malha rodoviária do Brasil, com 7.689 mil quilômetros de rodovias federais.
Além das estradas, as obras prometidas para o aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins) também andam a passos de cágado. Das três intervenções, a ampliação do terminal de passageiros andou apenas 4,8%. A ampliação da pista de pouso e do pátio, além do terminal 3, estão em fase preparatória. Apenas R$3 milhões dos R$236 milhões destinados ao aeroporto foram executados.
Mobilidade Urbana
Enquanto os estados de São Paulo e Rio de Janeiro são contemplados com dez intervenções, como VLT, metrô, aeromóvel e monotrilho, Minas tem apenas duas propostas para a mobilidade urbana: um corredor de ônibus e a expansão do metrô, há 30 anos na pauta de reivindicações de Minas. O documento, que traz resultados até agosto, não aponta mais detalhes.