Oposição acusa governo de nepotismo na escolha da nova diretoria da Cemig

Aline Louise - Hoje em Dia
23/01/2015 às 20:10.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:46

As nomeações de Eduardo Lima Andrade Ferreira, para a presidência da Gasmig e diretoria de Gás da Cemig, e de Márcio Lúcio Serrano para a Diretoria de Gestão Empresarial da Cemig geraram reação do grupo de oposição ao governo de Fernando Pimentel (PT).

Alegando prática de nepotismo, o presidente do PSDB de Belo Horizonte, deputado João Leite, e o vice-presidente estadual do DEM, deputado Gustavo Corrêa, encaminharam ao Ministério Público Estadual (MPE), nesta sexta-feira (23/01), um pedido de apuração contra a gestão estadual.

Eduardo Andrade é filho do vice-governador Antônio Andrade, e Márcio Serrano é pai do Secretário-Geral da Governadoria, Eduardo Serrano, que ocupa cargo com status de secretário de Estado.

Em nota, os partidos informam que solicitaram ao MP que investigue se as nomeações configuram ato de improbidade administrativa, “já que violam os princípios da moralidade, impessoalidade, legalidade e igualdade, previstos na Constituição Federal de 1988, e a Súmula Vinculante nº 13, editada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2008”.

O Governo de Minas, por meio de sua assessoria de imprensa, declarou que “acusação é improcedente, uma vez que os diretores da Cemig foram eleitos por unanimidade pelo conselho da empresa, formado por representantes do Estado, dos trabalhadores e dos sócios privados. Além disso, não há subordinação ou relação de influência direta dos cargos citados sobre a direção da Cemig”. 

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