Todos os exercícios a respeito da montagem de um eventual governo de Marina Silva apontam para a busca de ajuda em partidos tradicionais e consolidados. Por não ter registro legal, a Rede Sustentabilidade da ex-ministra por enquanto está abrigada no PSB. Ela forneceria alguns nomes para um governo Marina Silva. Mas não o suficiente.
Entre os integrantes da Rede que poderão compor um ministério de Marina estão Bazileu Margarido, dirigente da agremiação e integrante do comitê financeiro da candidata. Fala-se que ele ocuparia o lugar que hoje é do ministro Gilberto Carvalho no governo Dilma. O deputado Walter Feldman (PSB-SP) também estaria no novo ministério, num cargo de interlocução com o Congresso. O fiel escudeiro João Paulo Capobianco, ligado a ONGs ambientalistas, poderia ir para a Casa Civil.
Na área econômica é dada como certa a presença dos economistas André Lara Resende, um dos pais do Plano Real no governo Itamar Franco, e Eduardo Giannetti. Os dois são os principais "cérebros" do programa econômico de Marina.
A educadora Neca Setubal, da família que administra o Banco Itaú, que fez o programa educacional de Marina, poderia ir para o Ministério da Educação. Outro da Rede, Pedro Ivo, também está na lista. Do PSB circulam nomes como Maurício Rands (PE), Márcio França (SP), Júlio Delgado (MG) e o jogador Romário (RJ). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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