Para 68% dos entrevistados, restante do governo Dilma será ruim ou péssimo

Estadão Conteúdo
Hoje em Dia - Belo Horizonte
30/03/2016 às 11:03.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:42
 (Jacques Brinon/AFP)

(Jacques Brinon/AFP)

A expectativa da população com relação à continuidade do governo da presidente Dilma Rousseff oscilou negativamente de dezembro para cá, de acordo com pesquisa realizada pelo Ibope sob encomenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Para 68% dos entrevistados, o restante do mandato da presidente será ruim ou péssimo - em dezembro eram 65%.

Oito em cada dez brasileiros não confiam no governo Dilma, diz CNI

A porcentagem dos que esperam que o restante do atual mandato seja ótimo ou bom oscilou de 9% para 10%, enquanto a parcela dos que esperam um governo regular até o fim de 2018 oscilou de 10% para 18%. Não souberam ou não responderam somou 5%.

A pesquisa mostra um recuo na desaprovação da política do governo no combate ao desemprego. Em dezembro, 87% desaprovavam o governo nessa área, hoje são 86%

Também caiu a desaprovação das políticas do governo no combate à fome e à pobreza (de 71% para 69%), na educação (de 76% para 74%), na segurança pública (de 85% para 84%) e no meio ambiente (de 74% para 68%).

A pesquisa mostra ainda que a parcela dos entrevistados que percebe o noticiário mais desfavorável ao governo subiu de 75% para 76%, enquanto aqueles que vêm o noticiário mais favorável subiram de 9% para 10%. O porcentual dos que enxergam o noticiário nem favorável nem desfavorável ao governo caiu de 11% para 9%.

As notícias sobre o governo mais lembradas pela população são Presidente Dilma convida o ex-presidente Lula para assumir ministério(31%); notícias sobre manifestações a favor da do impeachment (17%) e notícias sobre Operação "Lava Jato" (13%).

A pesquisa foi realizada entre 17 e 20 deste mês, tendo sido iniciada quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi anunciado como ministro da Casa Civil e teve início uma série de manifestações na porta do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional.

Foram ouvidas 2.002 pessoas em 142 municípios

A margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais e o grau de confiança da pesquisa é de 95%. 

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