Eleições 2022

Para Vanessa Portugal, valor do auxílio emergencial deveria ser igual ao do salário mínimo

Hermano Chiodi
hcfreitas@hojeemdia.com.br
08/08/2022 às 16:18.
Atualizado em 08/08/2022 às 16:27
 (Fernando Michel / Hoje em Dia)

(Fernando Michel / Hoje em Dia)

De acordo com a candidata do PSTU ao governo de Minas, Vanessa Portugal, o auxílio emergencial aprovado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) em período eleitoral serve apenas para ajudar o presidente a conquistar alguns votos.

A candidata ainda questionou o valor pago pelo benefício e o prazo de validade dele. "Nenhuma família sobrevive com R$ 400 por mês. Esse valor é insuficiente. Nós defendemos que o benefício seja pelo menos igual ao salário mínimo. Mas também é preciso saber que o auxílio emergencial tem que ser apenas emergencial, não pode ser permanente. O tempo dele tem que ser o tempo da geração de empregos", afirmou.

Segundo Vanessa Portugal, "da forma como foi feito, parece aquela prática dos políticos de antigamente: prometer um pé de bota antes da eleição e outro pé só depois".

A candidata do PSTU foi a entrevistada desta segunda-feira (8) na série especial realizada pelo Hoje em Dia em parceria com a TV Promove. A íntegra da entrevista está disponível nas redes sociais.

Estado e tributos
A candidata também falou sobre o que entende como função do Estado e, nes,e aspecto, tanto Romeu Zema (Novo) quanto Alexandre Kalil (PSD), para ela, são parecidos e tratam o poder público de forma equivocada.

Para Vanessa, a função do Estado é garantir as condições para que o trabalhador se sustente, através da geração de empregos e trabalho digno e, sendo assim, nenhum dos dois principais candidatos a governador teria essa visão.

Ela afirmou que sua candidatura propõe a mudança de prioridade na gestão do governo de Minas, de forma a garantir que a população mais pobre seja a prioridade do poder público.

Um exemplo, segundo a candidata do PSTU, é a tributação e cobrança de impostos, que sempre favorecem os mais ricos. "O imposto tem que ser sobre o lucro. Não adianta diminuir ICMS sobre alguns produtos, pois no final quem paga a conta é o trabalhador", concluiu Vanessa Portugal.

Outras entrevistas
O Hoje em Dia já entrevistou os candidatos Alexandre Kalil (PSD), Marcus Pestana (PSDB) e Renata Regina (PCB).

Os vídeos com todos os candidatos estão disponíveis nas redes sociais.

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