A Petrobras esclareceu na manhã desta terça-feira (22) informações sobre pagamento de R$ 2,7 milhões de propina em obra do Comperj, revelada na semana passada na Operação Calicute e que prendeu o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB).
"A Petrobras tem empreendido seus esforços para a ampla apuração dos fatos desvendados pela Operação "Lava-Jato", inclusive aqueles relacionados a eventuais agentes públicos que tenham perpetrado ilícitos em face da Companhia", esclareceu a estatal petroleira.
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras reitera que contratou os escritórios Trench, Rossi e Watanabe Advogados e Gibson, Dunn & Crutcher LLP para realizarem uma investigação independente. "Tal investigação abrange os investimentos realizados no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), como já mencionado a esta CVM em ocasiões anteriores".
A estatal lembrou ainda que constituiu no dia 25 de abril de 2014 a Comissão Interna de Apuração (CIA) para avaliar os procedimentos de contratação e implantação do Comperj. "As autoridades públicas têm reconhecido a importância das apurações da Petrobras para o avanço das investigações e a companhia reitera seu compromisso em continuar colaborando efetivamente para a elucidação desses fatos."
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