A presidente Dilma Rousseff aproveitou uma cerimônia de entrega de 500 moradias do programa Minha Casa Minha Vida, em Duque de Caxias (RJ), para fazer um discurso em defesa da Petrobras, que tem sido alvo de investigações de corrupção na Operação Lava Jato. "A Petrobras está de pé. A Petrobras limpou o que tinha de limpar. Tirou aqueles que tinha de tirar lá de dentro, que se aproveitaram das suas posições para enriquecer seus próprios bolsos", disse. "Mas ela continua de pé", completou.
Dilma destacou que o governo investiu R$ 1,6 bilhão na Refinaria Duque de Caxias (Reduc) e disse "aos que têm a vida ligada à questão da nossa grande empresa nacional", que hoje a Petrobras já "não só deu a volta por cima como ela hoje mostrou a que veio".
Em alguns momentos interrompendo o discurso para bater palmas junto com a plateia, Dilma disse que a Petrobras "superou essa fase e agora vai tomar o rumo". Dilma disse ainda que a estatal tem que ser motivo de orgulho para todos os brasileiros e que "defender a Petrobras é defender o Brasil". "Não se deixem enganar. É uma empresa que vai nos dar muito orgulho, mais do que ela nos deu até hoje", afirmou.
A presidente destacou que a estatal bateu recorde de produção e que o mundo reconhece a capacidade de inovação da empresa. "Diziam que ela não ia conseguir produzir petróleo do pré-sal e conseguimos 700 mil barris em tempo recorde", disse, destacando que nos próximos dias a estatal receberá um prêmio em Houston (EUA), referindo-se ao prêmio OTC Distinguished AchievementAward for Companies, Organizations and Institutions, que a estatal receberá pelo conjunto de tecnologias desenvolvidas para a produção da camada pré-sal.
No encerramento do discurso, Dilma fez uma analogia da seleção brasileira de futebol com a empresa e disse que se a "seleção é a pátria de chuteiras, a Petrobras é a pátria de macacão e mãos sujas de óleo", disse.
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