(Leo Lara)
O candidato da coligação “Todos por Minas” ao governo de Minas, Pimenta da Veiga (PSDB), em visita à Varginha, no sul do Estado, nessa sexta-feira (18), criticou mais uma vez a política econômica do governo federal e disse que elas prejudicam os produtores de café de Minas.
“Todos sabem que o Brasil não está sendo bem administrado. A economia não vai bem, estamos com uma inflação alta e com crescimento pequeno. A cafeicultura é uma das bases históricas da economia local e é uma riqueza da qual Minas não pode prescindir”.
Para o tucano, o setor cafeeiro deve ser tratado por todos os níveis de governo. O candidato defendeu a ampliação de incentivos aos cafeicultores da região. Segundo Pimenta, a política do café é tradicionalmente tratada pelo governo federal, “já que a grande questão do café é a exportação”. Mas, de acordo com Pimenta, é “evidente” que o governo estadual tem várias ações para ajudar a cafeicultura. “Vamos ampliar os incentivos e aumentar o crédito para os produtores de café”, prometeu.
Acompanhado do ex-governador e candidato ao senado Antonio Anastasia (PSDB) e do candidato a vice-governador, Dinis Pinheiro (PP), Pimenta da Veiga assegurou que irá criar condições para um grande desenvolvimento econômico na região. “O Sul de Minas é uma das melhores regiões do Estado, com um desenvolvimento econômico já bem avançado, social também, mas sempre há o que fazer”, disse. O candidato destacou que foi a “eficiente gestão” do ex-governador Anastasia que atraiu muitas empresas para a região. “Essas empresas precisam, além de ações de empresas privadas, do estímulo e acompanhamento do governo do Estado”.
Nepomuceno
Em passagem pelo município de Nepomuceno, taambém no Sul de Minas, Pimenta disse considerar a descentralização dos serviços públicos uma das principais ações de sua gestão à frente do Ministério das Comunicações para melhor atender as pessoas. Ele lembrou também outra herança do seu legado como ministro foi a criação de TVs e rádios educativas, emissoras comunitárias e a ampliação do serviço de telefonia celular no Brasil.
“Tivemos a preocupação de desenvolver o sistema de telefonia, levando telefone a quem não tinha. Quando assumimos o governo, eram 500 mil telefones celulares. Hoje, são 300 milhões”.