Pimentel embarca na pré-campanha com Lula nesta sexta

Fernando Pimentel (PT) dá início nesta sexta-feira (14) à sua pré-campanha ao governo de Minas ao lado do ex-presidente Lula. Na última quinta-feira (13) a presidente Dilma Rousseff (PT) aceitou o pedido dele para deixar o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior. Hoje, Pimentel desembarca em Belo Horizonte, onde será lançado informalmente como candidato ao Palácio Tiradentes, em um evento do PT junto com prefeitos, deputados, vereadores e dirigentes.    Na segunda-feira (17), o ex-superministro – como é conhecido em Brasília – ganha o apoio da presidente Dilma Rousseff (PT), que desembarca em Governador Valadares, Vale do Rio Doce.   O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Mauro Borges, fica na vaga de Pimentel. Mineiro, ele foi indicado pelo próprio ex-ministro para assumir a pasta. Seu nome foi cotado depois que os empresários Josué Gomes (PMDB) e Abílio Diniz recusaram o convite feito pela presidente.   Dilma queria aproveitar a saída de Pimentel, seu amigo, para atrair um empresário para sua equipe em busca de melhorar a interlocução com o setor. A presidente foi criticada por ouvir pouco o empresariado e ter um estilo intervencionista.    Lula e PMDB   Oficialmente, o ex-presidente Lula participa apenas da reunião do PT no final da tarde, na capital. Porém, ele desembarca mais cedo para encontros com aliados. Também foi agendada uma reunião com o bloco oposicionista da Assembleia para discutir as eleições.    Segundo um aliado, um dos assuntos é a dificuldade do PT em atrair o PMDB para a aliança. A bancada estadual defende a união. Nessa hipótese, os peemedebistas ficariam com a vice e a vaga para o Senado, podendo ser ocupada por Josué Gomes. Para compor a chapa majoritária com Pimentel, o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, é lembrado. Por outro lado, parte do PMDB quer a candidatura própria com o senador Clésio Andrade. É o que garante o presidente da legenda, deputado federal Saraiva Felipe.   Outra dificuldade do PT será compor aliança que agregue tempo de televisão. A chapa do PSDB, encabeçada por Pimenta da Veiga, deve contar com apoio de 22 partidos, segundo projeção da direção. Desse grupo, faz parte o PSD, que nas eleições passadas saiu dividido.   Por enquanto nenhum partido falou abertamente sobre apoio ao PT.