Texto passou pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária e recebeu parecer contrário a quatro emendas
Servidores acompanharam a votação do parecer da galeria do plenarinho (Guilherme Dardanhan / ALMG)
O Projeto de Lei (PL) que trata do reajuste dos servidores da educação em Minas já pode retornar ao Plenário para ser votado em 1º turno na Assembleia Legislativa (ALMG). Nesta segunda-feira (28), o texto passou pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), e recebeu parecer contrário a quatro emendas.
As emendas tratam, em resumo, dos seguintes temas:
Apesar de as quatro emendas terem recebido parecer pela rejeição da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, todas elas seguem para o Plenário para votação, junto com o projeto.
Na avaliação do presidente da FFO e relator do projeto na comissão, deputado Zé Guilherme (PP), as quatro emendas não têm relação com o tema do projeto, que trata exclusivamente do reajuste dos servidores da Educação.
Além deste argumento, o relator também justificou seu parecer pela rejeição pelo fato de as emendas gerarem aumento de despesa, algo que seria medida de iniciativa privativa do governador do Estado.
De acordo com o projeto, de autoria do governador Romeu Zema, o reajuste dos vencimentos das carreiras, de cargos comissionados e gratificações de funções da educação básica, terá efeitos retroativos ao dia 1º de janeiro deste ano.
O índice de 5,26% será aplicado para todas as carreiras da educação básica, os cargos de provimento em comissão de Diretor e de Secretário de Escola e as gratificações de função de Vice-Diretor e de Coordenador de Escola e de Coordenador de Posto de Educação Continuada. Beneficiará, ainda, os servidores inativos e pensionistas.