(CELSO JUNIOR)
Dirigentes do PMDB de Minas mandaram neste domingo (18) um recado à Executiva nacional: o partido não vai aceitar interferência de cima para baixo nas eleições de 2014. A tese da candidatura própria ao governo de Minas foi reafirmada no encontro estadual que contou com a participação do senador Roberto Requião (RS). “Nós não podemos ter compromisso só com a reeleição do Michel Temer. Salvar emprego de pessoas não é compromisso do PMDB de lugar nenhum do Brasil”, declarou o presidente do partido, deputado federal Saraiva Felipe. Atualmente, o partido trabalha com o nome do senador Clésio Andrade como pré-candidato. Porém, a filiação de Josué Gomes da Silva no PMDB acabou abrindo caminho para a opção deste último sair como cabeça de chapa ou para compor com o PT. Essa última possibilidade, porém é negada pelo presidente do partido. Sem consenso Quando o assunto é o PSDB, os dirigentes divergem. Clésio Andrade vê com bons olhos a possibilidade de o PMDB fechar com o PSDB ou com o PT no 2º turno. “Seria muito honroso receber o apoio do PSDB ou do PT”. Presidente licenciado do PMDB, o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, também defendeu a candidatura própria, mas rechaçou qualquer possibilidade de aliança com o PSDB, seja na campanha presidencial ou em eventual 2º turno em Minas. “Quem falar isso está vendendo uma coisa que não vai poder entregar. O natural é uma composição de centro-esquerda”.