PMDB quer Temer oficializado como vice de Dilma

Equipe AE
02/03/2013 às 09:18.
Atualizado em 21/11/2021 às 01:30

O PMDB realiza neste sábado (2) sua convenção nacional em Brasília com a expectativa de que a presidente Dilma Rousseff reforce publicamente, no evento, que a aliança nacional entre ela e o vice-presidente Michel Temer será repetida na eleição presidencial de 2014. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai mandar uma mensagem, que será lida na convenção do PMDB, destacando a importância do partido e saudando a aliança com o PT. Os peemedebistas querem usar a convenção para afastar os rumores sobre uma possível chapa de Dilma com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

A polêmica do dia ficará a cargo do presidente da executiva estadual do Rio de Janeiro, Jorge Picciani. Ele vai ler uma nota pedindo que não haja palanque duplo no Rio - ou seja, que Dilma apoie para governador o nome do PMDB, o vice-governador Luiz Fernando Pezão. O que o PMDB quer é marcar posição diante das afirmações do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) de que disputará a sucessão de Sergio Cabral.

A ideia inicial era fazer o pedido em formato de moção, que exige aprovação por meio de votos. Para evitar rusgas com o PT, no entanto, Picciani foi convencido a apenas discursar sobre o assunto, e só depois de Dilma ter deixado o local.

O presidente da legenda, senador Valdir Raupp (RO), disse que o tom do encontro será o de reforçar as candidaturas próprias do partido em todos os Estados e cidades que dispuserem de candidatos aptos a disputar - com chances de vencer ou não.

Raupp disse ainda que a eleição para escolher os membros do diretório e da executiva não deve trazer surpresas: o quadro atual deve ser reconduzido. Mantendo o vice-presidente da República, Michel Temer, na presidência da legenda (licenciado), Raupp como primeiro-vice-presidente, a deputada federal Íris Araújo (GO) como segunda-vice e o senador Romero Jucá (RR) como terceiro-vice. Também há um acordo para aprovar a mudança do estatuto do partido e permitir que governadores e ministros possam ocupar cargos de direção na legenda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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